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A sua empresa considera o relógio biológico das pessoas na definição e distribuição das tarefas?

  • Leonardo S Mendes
  • 16 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura

Quem não conhece pessoas que se mostram mais ativas em horários diferentes? Tem aquelas que adoram acordar cedo e se sentem super dispostos. Tem aquelas que só “funcionam” na parte da tarde. Tem aquelas (onde eu me enquadro) que são “da noite”, que passam o dia batendo cabeça, a base de café, mas ao anoitecer a adrenalina sobe e não conseguem dormir antes da meia noite.

É fato que todos temos nosso relógio biológico e que, mesmo criando uma rotina fixa de horários, na grande maioria das vezes o corpo simplesmente não se adapta.

Estudos científicos mostram que forçar o seu relógio biológico a mudar traz sérias consequências na saúde como problemas de sono e obesidade, e ainda torna a pessoa propícia a adquirir hábitos como fumar e consumo de bebidas alcoólicas em excesso. Considere também que o próprio ato de tentar forçar a mudança já pode ser maléfico caso a pessoa faça isso através de medicamentos como, por exemplo, remédios para dormir.

Bem, se isso é fato, por que as empresas não consideram isso em suas rotinas? Por que as empresas continuam com o método arcaico de controle de ponto? Seu horário de trabalho é de 7h as 17h! Será que é tão difícil enxergar que esse tipo de regra diminui a produtividade além de criar problemas de saúde e de segurança? Problemas esses que no final caem na conta da própria empresa através de afastamentos e acidentes.

Não é difícil encontrar estudos e questionários que, de alguma forma, conseguem enquadrar se uma pessoa é “do dia ou da noite”, que podem servir como base para redesenhar tarefas e processos. O grande problema é a cultura que ainda temos do receio de dar a liberdade para os funcionários trabalharem em seus horários mais dispostos.

A VERDADE É QUE NÃO SABEMOS GERENCIAR POR PRODUÇÃO!

Nós gerenciamos por regras. O que é muito cômodo, já que se as regras são cumpridas, mas o trabalho não sai bem feito, a culpa é de quem? Do funcionário! Muito fácil punir um funcionário que não apresentou um bom trabalho, mas estava sentado na sua mesa das 7h às 17h, do que ter a confiança de que este poderia ficar em casa e fazer seu trabalho em outro horário.

Lógico que não estou dizendo que não deva haver regras. Claro que deve. Deadlines, controle de horas trabalhadas, etc... Isso não deve ser mudado, mas hoje com a possibilidade de home office e ferramentas eficazes para comunicação a distância, por que não usar tais facilidades para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e consequentemente aumentar a satisfação e produtividade em seus trabalhos?

Se você define o deadline do que você precisa, que diferença faz o horário e onde ele foi feito? Você não garante seus funcionários ou você que não se garante para dar tal liberdade?

Sua empresa já está no século XXI ou ainda está parada na Revolução Industrial?

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